sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Artigo: O MUSEU DO FUTEBOL, O POVO, A PALAVRA E A LEI

 

 O MUSEU DO FUTEBOL, O POVO, A PALAVRA E A LEI

 

*Antonio Goulart

 

O Museu do Futebol, esse ano, não comemorou um simples aniversário, mas, o seu primeiro ano de vida. Sim, digo vida, porque em respeito à força da expressão, as imagens unidas aos sons que os visitantes captam, os fazem transportar por um túnel do tempo e reviver hoje, a mesma  emoção de um gol, drible, delírio ou desespero da torcida ocorrida há 50 anos.

 

Esse sonho, que se transformou em realidade, é fruto do saber ouvir as pessoas diariamente, somado à prática de consultar assessores de campo e as principais autoridades no assunto. Mas, na verdade, a ideia estava em qualquer lugar que um cidadão vá nesse imenso Brasil. Estava em qualquer estado, município ou bairro. Estava nas esquinas, em qualquer campo sem grama que serve de palco a uma pelada. Isso porque os brasileiros jogam, discutem , vivem o futebol todos os dias.

 

Não à toa, um dos primeiros ambientes da visitação proposta no Museu chama-se "Pé do Futebol" e reafirma que tudo começa nos pés das crianças, pois são elas que se transformam nos grandes craques que fazem a historia que, no nosso país, está intimamente ligada à história do Futebol.

 

Por isso, um fato integrante dessa emocionante narrativa não pode ser esquecido. É que a biografia do museu é mais antiga, data de 1999, quando apresentei o Projeto de Lei 271/99 para a Câmara Municipal que previa a criação de um espaço dedicado ao futebol, sediado no estádio Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido como Pacaembu.

 

A aprovação do Projeto de Lei, no entanto, foi demorada: apenas em 2004 o projeto saiu do papel. Baseado na Lei 13.989, o Museu do Futebol surgiu por meio de uma parceria entre Câmara Municipal, Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Esportes, São Paulo Turismo e Fundação Roberto Marinho.

 

Realmente, quando um filho é prodígio, muitos querem ser o pai. E para mim é muito triste ver um filho ser adotado por outro pai, sem poder reclamar e lutar por sua paternidade a altura. Por outro lado, quando criamos um filho, o criamos para o mundo. E é para o Brasil que o Museu do Futebol foi criado e seus números, que reafirmam sua importância, estão aí para serem comemorados. A área de 6.900 m2 conta com quatro pavimentos, 1500 imagens e 6 horas de vídeo disponíveis aos visitantes que, em apenas um ano, chegaram a quase 400 mil.

 

É com orgulho que digo que o Museu do Futebol é o Museu da Educação, da Cultura e do Emprego, pois ele dá asas para a imaginação, educa e gera trabalho. Quem o visita descobre que o local não é só um templo do esporte. Nele, é possível aprender mais sobre os costumes e a história do Brasil.

 

Segundo pesquisa de avaliação e perfil socioeconômico e cultural, realizada pela empresa ADM Museografia e Educação, no início de 2009, o Museu do Futebol foi apontado por 98% dos visitantes como um museu de história, cerca de 70% dos entrevistados disseram que a visita ampliou os seus conhecimentos sobre a história do Brasil e 95% recomendariam a visita mesmo para quem não gosta de futebol.

 

Antonio Goulart - Lançado à vida política, o Vereador Goulart obteve seu primeiro mandato em 1996, com 23.336 votos e, na última eleição municipal, reelegeu-se pela quarta vez consecutiva com 90.054 votos de confiança da população paulistana.

Goulart vem se destacando como um dos membros mais atuantes da Câmara Municipal de São Paulo. Seu desempenho como vereador inclui a elaboração de projetos legislativos, participação em comissões técnicas permanentes e extraordinárias. Hoje, Goulart é membro da Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia.

O Vereador tem 60 Leis sancionadas e quase 183 Projetos de Lei significativos que ainda se encontram em tramitação, distribuídos em todas as áreas (educação, saúde, meio ambiente, cidadania, esporte, cultura e lazer, turismo, transporte, higiene, sistema viário, limpeza pública, urbanismo etc).

Entre seus projetos e leis, destacam-se:

*                           Kit de material escolar para crianças carentes (LEI 13.323);

*                           Uniforme escolar gratuito para estudantes da rede municipal (LEI 13.371);

*                           Tênis como complemento do uniforme para estudantes (LEI 14.064);

*                           Cria o Museu do Futebol (LEI 13.989);

*                           São Paulo Capital Mundial da Gastronomia (LEI 12.448);

*                           Proibição do uso de materiais de construção à base de amianto (LEI 13.113);

*                           Cria o Museu do Meio Ambiente (PL 366/08);

*                           Fisioterapeutas nos Centros de Educação Infantil (PL 172/07);

*                           Fisioterapeutas nos programas de assistência à saúde (LEI 14.963);

*                           Inclui mochila no kit de material escolar gratuito (PL 116/07).

 

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Artigo/ Oportunidades e desafios olímpicos

 

 

Oportunidades e desafios olímpicos

                                                                                                           Por Eduardo Pocetti*

No início de setembro, cerca de um mês antes da confirmação do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou um estudo sobre seus possíveis impactos econômicos. As análises basearam-se nos indicadores de três edições do grande evento: Barcelona (1992), Sydney (2000) e Pequim (2008).

Entre outras informações, o estudo revela que, em Barcelona, a taxa de desemprego caiu pela metade e permaneceu um terço menor do que no restante da Espanha. Os chineses, por sua vez, aproveitaram os Jogos de Pequim para fortalecer a imagem do país perante o mundo e para investir vigorosamente em infraestrutura, com a realização de obras que têm importância permanente para a população.

Em 2000, o setor da economia que mais se beneficiou com a exposição propiciada pelo evento foi o de turismo: o documento do Ipea informa que, entre os norte-americanos, o interesse pela Austrália como destino turístico cresceu 45%.

Num momento em que o Brasil está especialmente bem posicionado no cenário econômico mundial, o direito de sediar as competições é uma conquista mais do que bem-vinda, pois nos abre várias frentes de atuação e desenvolvimento.

Para o Rio de Janeiro, eterna cidade-símbolo do Brasil, a responsabilidade de se adequar às exigências inerentes a uma sede olímpica representa um enorme desafio – e, também, uma oportunidade valiosa para elevar o nível de emprego, aprimorar as obras de infraestrutura realizadas por ocasião dos Jogos Pan-Americanos, reforçar a imagem de paraíso tropical dotado de uma indústria turística madura e incrementar a segurança pública, que permanece como o calcanhar-de-aquiles da capital fluminense.

É certo que a economia brasileira como um todo, e a do Rio de Janeiro em particular, sentirá os impactos positivos dessa intensa movimentação: as expectativas de investimentos em obras e na organização dos Jogos, por parte de Município, Estado e Federação, giram em torno de R$ 30 bilhões.

A premência de obras necessárias gera um evidente impacto positivo no setor da construção civil, mas há desdobramentos saudáveis em inúmeros segmentos. Haverá aumento da demanda nos setores hoteleiro e de transportes (das empresas aéreas às prestadoras de serviço em rádio-táxi), no varejo, nas áreas de entretenimento, bares e restaurantes, nas telecomunicações...

A realização da Olimpíada representa, portanto, uma perspectiva e tanto no que se refere à geração de riqueza e emprego e de aumento de arrecadação, que se estenderá pelos próximos sete anos, ou talvez mais. Os jovens terão mais chance de conseguir seu primeiro posto de trabalho, os empreendedores encontrarão terreno fértil para lançar as sementes de um novo negócio e os administradores públicos serão desafiados a mostrar o melhor de sua competência.

Vale ressaltar que as promessas felizes não se restringem à cidade que sediará os Jogos. Afinal, as companhias especializadas em grandes obras de infraestrutura atuam em vários estados e, em momentos cruciais como este, é comum haver recrutamento de profissionais de várias partes para que os prazos sejam cumpridos, e as expectativas, atendidas.

Além disso, quais são as chances de um turista que venha para o Brasil querer ampliar sua visita para outras cidades do país? Enormes, sem dúvida! Cabe lembrar que teremos aqui não apenas torcedores, mas também atletas e profissionais das comissões técnicas de todos os continentes. O trânsito desses turistas por outras cidades fluminenses, e até por outros estados do país, é bastante promissor.

Para que tudo dê certo – não é exagero afirmar que, neste momento, todo brasileiro se torna um anfitrião ansioso por receber seus visitantes de maneira impecável – os gargalos precisam ser solucionados. Do fornecimento de internet banda larga ao suprimento de energia, passando pela necessidade de assegurar a sustentabilidade de cada projeto que será efetuado, há muitas arestas a serem aparadas e detalhes a serem observados.

O sucesso depende de um bom alinhamento entre os setores público e privado, do planejamento racional e da constante busca de eficiência por parte de todos os atores envolvidos nessa imensa força-tarefa. É fundamental, também, que os princípios da ética e da transparência sejam obedecidos rigorosamente.

E nós, cidadãos brasileiros, temos o dever de nos inspirar nos exemplos dos grandes atletas. Juntos, vamos buscar a máxima performance no cumprimento das nossas atribuições! Somos agora uma nação-equipe, imbuída da missão de fazer a tocha olímpica de 2016 brilhar com mais intensidade que nunca!

*Eduardo Pocetti é CEO da BDO, quinta maior empresa de auditoria no Brasil e no mundo

Artigo/ Esporte verde


Esporte verde

 

Antonio Carlos Porto Araujo *

 

Os eventos esportivos mundiais são um espetáculo fascinante: reúnem os melhores atletas de diferentes países, atraem um público vasto e funcionam como vitrine para as belezas (naturais, históricas, artísticas) da nação anfitriã, além de ressaltar o poder de organização de seus dirigentes e a hospitalidade de seu povo.

Por todas essas características, os grandes eventos sempre foram objetos de desejo para os países. Sediar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada é uma chance valiosa para angariar investimentos, atrair turistas e ganhar evidência.

Porém, em um mundo cada vez mais atento às questões ambientais, já não é tão simples construir um novo estádio ou criar as infraestruturas necessárias para comportar um evento de dimensão mundial. A preocupação com os impactos das atividades humanas sobre a natureza tem obrigado os arquitetos a elaborar projetos sustentáveis, que tenham viabilidade ambiental e econômica comprovada.

O desafio de atender às novas exigências é enorme, mas nem por isso as cidades mais importantes do mundo abriram mão do direito de abrigar as Olimpíadas de 2016. E, para demonstrar que estariam preparadas para acolher a mais célebre das competições, as concorrentes previram investimentos de bilhões de dólares em infraestrutura.

Em meio a esse acalorado debate, vencido pelo Rio de Janeiro, um murmúrio persistente se vez ouvir nos bastidores brasileiros: as nossas cidades estariam aptas a dar conta de um evento internacional? Será que, até a data dos jogos, conseguiríamos efetuar as melhorias necessárias em nossos aeroportos e meios de transporte urbanos, sistema de segurança pública, infraestrutura hoteleira etc.?

Além destas questões, surgem outras: a cidade de São Paulo, por exemplo, discute a conveniência de construir, para a Copa de 2014, um novo estádio de futebol, independentemente das reformas milionárias que serão feitas nos estádios do Morumbi e Pacaembu.

Nesse sentido, é permitido aventar outra hipótese, com vistas a comportar não apenas os jogos de futebol, mas também outras atrações.

A ideia seria construir uma arena multiuso, ampla e inteligentemente estruturada, com um caráter versátil que permitiria seu uso intenso por todos os setores da sociedade, para shows esportivos, artísticos e culturais.

O lugar ideal para a construção desse grande complexo, com aproximadamente 300 mil metros quadrados de área, seria a região hoje apelidada de "Cracolândia", que, assolada pelo tráfico de drogas, tornou-se um triste símbolo da degradação do centro de São Paulo.

No entanto, a região dispõe de localização privilegiada e ótima acessibilidade, com integração rápida e intermodal (trem, ônibus, metrô), e fica próxima da futura parada do trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

Seu entorno é bem servido de hotéis e restaurantes, e um projeto de excelente potencial turístico motivaria os empresários do ramo a inaugurar e expandir estabelecimentos na região.

O aproveitamento da área resultaria em inúmeras vantagens, mas a principal delas, certamente, é a revitalização de um ponto importante da cidade. O peso simbólico da vitória da saúde sobre as drogas, da cidadania sobre a marginalidade, faria um enorme bem à autoestima dos brasileiros e fortaleceria a nossa certeza de que a redenção é possível – basta haver planejamento e disposição para agir e transformar!

 

* Antonio Carlos Porto Araujo é consultor da área de sustentabilidade da Trevisan.

E-mail: antonio.carlos@trevisan.com.br.

 

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Museu do Futebol homenageia centenário do Corinthians

 
 

Museu do Futebol homenageia centenário do Corinthians

 

Palestra com o jornalista Celso Unzelte e exibição do filme Fiel, seguida de bate-papo com os roteiristas Marcelo Rubens Paiva e Serginho Groisman, são as atrações do Museu para homenagear o clube.

 

A partir de 1º de setembro, iniciam-se as comemorações dos 100 anos de fundação do Sport Clube Corinthians Paulista. Para homenagear um dos mais tradicionais times da cidade, o Museu do Futebol - instituição do Governo do Estado de São Paulo, localizado no Estádio do Pacaembu – promove palestra com o jornalista Celso Unzelte sobre as curiosidades do centenário, e exibe o filme "Fiel", de Andrea Pasquini, com roteiro de Marcelo Rubens Paiva e Serginho Groisman.

A palestra "Corinthians: 100 anos em dez décadas", de Unzelte, acontece no sábado, 12/09 e é fruto da parceria do Museu com o Memofut – grupo de literatura e memória do futebol. Para cada década, o jornalista abordará um tema pouco conhecido do grande público, como por exemplo, a primeira notícia de jornal que relata a fundação do clube, nos anos 1910. Para retratar os anos 1920, a plateia ouvirá o primeiro hino e conhecerá mais detalhes sobre os autores e o contexto da composição. Já os anos 1950 serão relembrados com a narração da invasão do gramado do Pacaembu pela torcida após a conquista do título do IV Centenário de São Paulo, em 1954, entre muitas outras curiosidades.

 

No dia 25/09, sexta-feira, o Programa Cinema no Museu exibe o filme "Fiel", de Andrea Pasquini e com roteiro de Marcelo Rubens Paiva e Serginho Groisman. Após a sessão, os roteiristas batem um papo com o público presente. A sessão acontece às 18h30 no Auditório Armando Nogueira.

 

Lançado neste ano, o longa é um documentário feito por e para corintianos, com imagens e depoimentos de torcedores e jogadores. Focado nos anos de 2007 e 2008, o filme acompanha o time e sua torcida em seu momento mais difícil, mas de também de maior união, o do rebaixamento para a série B do Campeonato Brasileiro.

O Sport Clube Corinthians Paulista foi fundado por operários em 1º de setembro de 1910, após assistirem a uma partida de uma equipe inglesa. Na ocasião, o então presidente do clube Miguel Bataglia afirmou "o Corinthians vai ser o time do povo e o povo é quem vai fazer o time". Em 1913, o time deixou de ser de várzea e pleiteou uma vaga junto à Liga Paulista de Futebol sendo aceito de imediato e tornando-se, assim, o quarto dos chamados "três mosqueteiros" (os outros eram Americano, Germânia e Internacional), dando origem ao mascote corintiano. 

 

Sobre o Museu do Futebol - o Museu do Futebol é uma organização social vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado. Sua realização se deu com recursos do próprio Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo – por meio da Secretaria de Esportes e da São Paulo Turismo – a partir do projeto concebido pela Fundação Roberto Marinho em parceria com Telefônica, AmBev, Visanet, Santander e Rede Globo, sob os auspícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

 

Programação completa:

12/09 - sábado

Palestra "Corinthians: 100 anos em dez décadas" - com Celso Unzelte

Horário: 15h00

Local: Auditório Armando Nogueira -Museu do Futebol – Praça Charles Miller, s/n.

Entrada gratuita.

 

 

 

25/09 – sexta-feira

Filme: Fiel (92 min de duração)

Horário: 18h30

Convidados: Marcelo Rubens Paiva e Serginho Groisman

Local: Auditório Armando Nogueira - Museu do Futebol – Praça Charles Miller, s/n.

Site: www.museudofutebol.org.br

Telefone: (11) 3663-3848

Entrada gratuita.

* Distribuição de senhas 30 minutos antes de cada evento.

 

 

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Museu do Futebol exibe o filme 1958 - O Ano em que o Mundo descobriu o Brasil

Museu do Futebol exibe o filme 1958 – O Ano em que o Mundo descobriu o Brasil

A exibição faz parte do programa Cinema no Museu, que tem entrada gratuita e acontece na última sexta-feira do mês.

No dia 28 de agosto, sexta-feira, o Museu do Futebol - instituição do Governo do Estado de São Paulo, localizado no Estádio do Pacaembu – dá sequência ao programa "Cinema no Museu". Para este mês, o filme escolhido é 1958 – O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil de José Carlos Asbeg.

O filme conta a história do primeiro título mundial do futebol brasileiro. Para o bate-papo estão confirmadas as presenças do diretor José Carlos Asbeg e do jogador da seleção de 58, Dino Sani. A sessão acontece às 18h30 no Auditório Armando Nogueira e o bate-papo logo após a exibição.

Lançado em 2007, o longa mostra a história da conquista brasileira contada pelos próprios protagonistas, como Didi, Zagallo, Nilton Santos, Zito, Dino, Pepe, Moacir, Djalma Santos, Mazolla e Índio. Traz também entrevistas com João Havelange, João Máximo e Luiz Carlos Barreto.

As exibições acontecem mensalmente, sempre na última sexta-feira, e com entrada gratuita. As sessões são seguidas de bate-papo com atores, diretores e personalidades envolvidas com o tema.

O programa Cinema no Museu busca levar ao público filmes que tenham o futebol como pano de fundo ou tema central.  Uma maneira de mostrar como o esporte é retratado no cinema e promover discussões com atores, diretores etc. Para as próximas edições, filmes nacionais de grande sucesso já foram selecionados como Fiel e o O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias.

 

Sobre o Museu do Futebol - o Museu do Futebol é uma organização social vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado. Sua realização se deu com recursos do próprio Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo – por meio da Secretaria de Esportes e da São Paulo Turismo – a partir do projeto concebido pela Fundação Roberto Marinho em parceria com Telefônica, AmBev, Visanet, Santander e Rede Globo, sob os auspícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

 

Programação completa:

28/08

Filme: 1958 O ano em que o mundo descobriu o Brasil

Horário: 18h30 (senha a partir das 18h)

Convidados: José Carlos Asbeg e Dino Sani

 

25/09

Filme: Fiel

Horário: 18h30 (senha a partir das 18h)

Convidados: Marcelo Rubens Paiva e Serginho Groisman

 

30/10

Filme: O ano em que meus pais saíram de férias

Horário: 18h30 (senha a partir das 18h)

Convidados: Tatiana Stepanenko

 

Serviço:

Cinema no Museu – 1958 – O Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil

Data: 31/07, sexta-feira

Local: Auditório Armando Nogueira (Museu do Futebol – Praça Charles Miller, s/n)

Sessão: 18h30 (duração: 88 min)

Bate-papo: com José Carlos Asbeg e Dino Sani

Site: www.museudofutebol.org.br

Telefone: (11) 3663-3848

 

*Entrada gratuita para a sessão de cinema e com distribuição de senhas 30 minutos antes.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Grandes atletas do Brasil participam do Seminário “O Esporte como Recurso Educacional em São Paulo”, na Câmara

Grandes atletas do Brasil participam do Seminário "O Esporte como Recurso Educacional em São Paulo", na Câmara

 

 

A Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo, presidida pelo Vereador Eliseu Gabriel (PSB), promove em 17/08/09 o Seminário "O Esporte como Recurso Educacional em São Paulo".

 

Este encontro reunirá grandes estrelas do esporte nacional, como Ana Moser, Magic Paula e Raí, para um balanço dos programas e atividades esportivas desenvolvidas na cidade de São Paulo.  Segundo o vereador  Eliseu Gabriel, o objetivo do Seminário é debater e avaliar iniciativas que definam novos rumos para a política do esporte e lazer no município.

 

Durante um dia inteiro serão discutidos temas como: As Relações entre Esporte e Educação, com o Secretário Walter Feldman; O Financiamento das Práticas Esportivas, com o Deputado Estadual Vicente Cândido;  O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, FUNCAD, com Ricardo Montoro, Secretário de Participação e Parceria; o esporte para idosos, com o Dr. Egídio Dória da USP, o funcionamento dos espaços já existentes e A falta de espaços esportivos na capital, com Edélcio Paschoalin  da  Secretario Municipal  de Esportes, Lazer e Recreação.

 

Maria Paula Gonçalves de Silva, nossa Magic Paula, Diretora do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, falará sobre os equipamentos esportivos no município e suas possibilidade de interação com a educação. Ana Moser, Coordenadora do Grupo de Trabalho de Esportes do Movimento Nossa São Paulo e o  futebolista Raí Souza Vieira de Oliveira, da Fundação Gol de Letra,  irão discorrer sobre a iniciativa do 3º setor no esporte e lazer.

 

A comissão de Educação, Cultura e Esporte é composta pelos vereadores: Eliseu Gabriel – Presidente, Marco Aurélio Cunha – Vice-Presidente e vereadores Alfredinho (PT), Netinho de Paula (PC do B), Claudinho de Souza (PSDB), Cláudio Fonseca (PPS) e Jooji Hato (PMDB).

 

As inscrições para o seminário devem ser feitas  até o dia  13/08/09 pelo email: inscricaoseminarioesportes@câmara.sp.gov.br  ou  pelos telefones: 3396-4445 e 3396-4447.

 

Serviço

Seminário: Esporte como Recurso Educacional em São Paulo

Dia: 17/08/09

Horário: Das 09h30 às 17h00

Local: Câmara Municipal de São Paulo, Plenário 1º de Maio, 1º andar

quarta-feira, 1 de julho de 2009

"Craques do futebol" chega ao Brasil


Livro do cronista esportivo francês, Bernard Morlino, destaca os brasileiros Pelé, Tostão, Garrincha, Sócrates, Romário, Ronaldinho e Ronaldo.

Livro de fotos classifica os maiores nomes do futebol do mundo por estilo: Os Virtuoses, Os Pioneiros, As Muralhas, Os Arquitetos, Os Rebeldes, Os Reis, Os Pit Bulls e Os Atiradores de elite

O futebol é um dos esportes mais populares no mundo e têm seus grandes temas e figuras, exatamente como a história, o cinema e a literatura.

Neste mais recente lançamento da editora Larousse do Brasil “Craques do Futebol”, o jornalista francês Bernard Morlino mostra em mais de 100 fotos ídolos do esporte, que tem para o mundo, uma dimensão quase que mística.

Os Virtuoses, Os Arquitetos, Os Rebeldes e Os Atiradores de elite. São assim que respectivamente Pelé, Tostão, Sócrates e Ronaldo são classificados no livro. Ao todo foram escolhidos 88 jogadores que representam um momento importante ou uma escola influente na história do jogo.

A foto da capa é do Rei Pelé. Ele está entre os “Virtuoses“, como Diego Maradona, Zinedine Zidane e Eusébio. Sobre o rei, Morlino conta que a partir de 1958, Pelé tornou-se a encarnação do futebol. Todos os garotos pensavam nele antes de dormir, numa época em que as imagens fixas instigavam a imaginação. Sem nunca tê-lo visto jogar, a totalidade do planeta começou a adorá-lo, a ponto de torná-lo um dos personagens essenciais do século XX.

Garrincha pertence ao grupo dos “Reis”, ao lado de Franz Beckenbauer. Sobre o alemão o jornalista o define como “O jogador que rechaçou a idéia de perder”. Ele detestava incomodar-se por ninharias. Avançar, deslocar-se, correr o tempo todo, ser obrigado a abandonar sua posição com frequência, tudo isso era motivação para vencer. Ninguém nunca o viu com o semblante prostrado. Mesmo abatido, deixava o gramado de cabeça erguida.

No grupo dos “Rebeldes” o jornalista destaca Sócrates, Romário e Ronaldinho. Sobre o doutor, o jornalista o define como um Hippie. Paz e amor. Nenhum jogador de futebol encarnou melhor o movimento hippie. Grande em altura e em tolerância, ele lutava pelos desfavorecidos, junto ao Partido dos Trabalhadores. Íntimo de Lula, antes que esse fosse eleito presidente do Brasil. Suas pernas longas de musculatura fina fizeram dele um meio-campista ofensivo famoso. Com a barba que lhe comia o rosto, o homem engajado não tinha o mesmo engajamento no campo, onde não liberava o instinto assassino que transforma uma derrota em vitória nos últimos instantes.

Ainda sobre o Doutor Sócrates, Morlino diz que a experiência dele no movimento Democracia Corintiana é vista como exemplo de um atleta que pensa e joga.

Romário também está no grupo dos Rebeldes é definido como “o carioca que chamou Pelé de Velha relíquia”. Sobre o baixinho, o autor conta - No Brasil, todos jogam futebol, mas ninguém se torna Romário, exceto ele, é claro .... Nada lhe dava mais prazer que penetrar nas defesas para entrar na área com a bola colada nos pés. Ele era um alívio num mundo onde reinava a força física. Uma dançarina de Begas perdida num ringue de luta livre.

Em “Craques do futebol” o leitor vai encontrar ainda os pioneiros Vignal e Facchetti; os reis Kopa e José Andrade; as muralhas defensivas Trésor e Barthez; os pit bulls Rijkaard e Matthaus; os atiradores de elite Fontaine e Van Basten; os rebeldes Best e Tigana; os aquitetos Ben Barek e Gullit e os virtuoses Puskas, Di Stefano, Cruyff, Platini, Maradona, Cantona e Zidane. “Craques do futebol” relembra o tempo das façanhas de cada ídolo sem negligenciar os destinos interrompidos.

O autor: Bernard Morlino

Nascido em Nice em 1952. Tem três filhos e 20 livros publicados. Jornalista há mais de 25 anos. Descobre o futebol em 1959, no estádio Du Ray, onde é cativado pelo charme do time do Nice, que ele celebra intensamente no editorial do programa do clube. Sua outra equipe fetiche é o Manchester United. Crítico literário no Figaro Littéraire e no Service Littéraire.

Biógrafo de Emanuel Berl e de Philippe Soupault, de quem foi muito amigo. Memorialista, escreveu Manchester Memories, considerado um dos cinco melhores livros de 2000 pela revista L’Équipe, e Louis Nucéra, achévé d’imprimer. Acaba de publicar JO nostalgie, com prefácio de Christine Caron.

Pratica futebol, ciclismo, motociclismo e caminhada. Foi nomeado Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras da França no governo de François Mitterrand. Ama o futebol do ponto de vista do campo. Esta obra do olhar torna-se grande arte quando vista por meio de seus olhos e de sua paixão.

Craques do Futebol

Editora: Larousse do Brasil

Pág: 224

Preço: R$ 129,90

Tradução: Paola Morselho e Antonio de Pádua Danesi

Autor: Bernard Morlino

Prefácio: Milton Neves