sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ENC: MEDICINA DO ESPORTE - II Fórum do CFM debate preparação médica para Copa e Olimpíadas

As novas regras para controle da atuação do médico na medicina do exercício e do esporte são o tema do II Fórum de Medicina do Esporte do Conselho Federal de Medicina (CFM), previsto para o dia 27 de novembro, na sede da entidade, em Brasília (DF). O tema cresce em importância numa época em que o Brasil desponta no cenário internacional e se prepara para sediar grandes eventos desportivos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

 

Entre os tópicos que serão abordados estão alguns de interesse especialmente para as modalidades que contam com atletas de alto rendimento. Durante o II Fórum serão analisados, por exemplo, aspectos relacionados à avaliação pré-participação, além da preparação médica para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

 

As discussões contarão com a participação de atletas, de clubes - como o Flamengo -, e de representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O encontro está com inscrições abertas, que podem ser feitas gratuitamente pelo site .....

 

Entre os expositores, aguarda-se a abordagem que Nabil Ghorayeb (chefe da seção médica de Cardiologia do Exercício e do Esporte do Instituto Dante Pazzanesi) e de Ricardo Munir Nahas (Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte ) darão aos riscos e benefícios relacionados à Medicina do Exercício e do Esporte.

 

Também serão abordados aspectos vinculados à legislação relacionada à atividade, com moderação do fisiatra e conselheiro federal Cláudio Franzen. A conferência contará ainda com uma apresentação sobre o tema As leis e o CFM, com relatoria do 3º vice-presidente da entidade, Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti, que também é o coordenador da Câmara Técnica de Medicina do Esporte do CFM.

 

As inscrições para o encontro estão abertas e são gratuitas. Para participar, inscreva-se aqui.




Confira abaixo a programação completa do evento.

 

II FÓRUM DE MEDICINA DO ESPORTE

 

 

NOVAS REGRAS PARA CONTROLE DA ATUAÇÃO DO MÉDICO NA MEDICINA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE

 

Data: 27 de novembro de 2012

Local: Auditório Antonio Gonçalves Pinheiro - CFM

 

 

 

8h30 às 8h45 - Credenciamento

 

8h45 - Abertura

           Roberto Luiz d'Avila - Presidente do CFM

           Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti - Coordenador da Câmara Técnica de

           Medicina do Esporte

 

MANHÃ

 

9h às 10h15 - Mesa: A Medicina do Exercício e do Esporte: riscos e benefícios

   Moderador: Nabil Ghorayeb

 

9h às 9h15 - A Medicina do Exercício e do Esporte: riscos e benefícios

Relator: Ricardo Munir Nahas

   Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte - SBME

 

09h15 às 10h15 - Debates

 

10h15 às 10h30 - Intervalo

 

10h30 às 12h - Mesa: A Legislação em Medicina do Exercício e do Esporte

     Moderador: Cláudio Franzen

 

10h30 às 10h45 - As Leis e o CFM

                             Relator: Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti

          Conselho Federal de Medicina - CFM

        

10h45 às 12h - Debates

                       

12h às 14h - Intervalo

 

TARDE

 

14h às 15h15 - Mesa: Conhecendo o Atleta de Alto Rendimento

     Moderador: Wilson Piazza

 

14h às 14h15 - Avaliação Pré-Participação

    Relator: Serafim Borges

       Clube de Regatas Flamengo - CRF

    

14h15 às 15h15 - Debates

                       

15h15 às 15h30 - Intervalo

 

15h30 às 17h - Mesa: Preparação Médica para a Copa e Olimpíadas

     Moderador: Wilson Piazza

 

15h30 às 15h45 - Copa do Mundo

        Relator: José Luiz Runco

Confederação Brasileira de Futebol - CBF                                                 

15h45 às 16h - Olimpíadas

                            Relator: João Alves Grangeiro

       Comitê Olímpico Brasileiro - COB

 

16h às 17h30 - Debates

 

17h30 - Encerramento

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Textos opinativos estigmatizam torcedores de futebol


Por Sandra O. Monteiro - sandra.monteiro@usp.br
Torcedores organizados são tratados como terroristas em textos de jornais
Ideias expostas em muitos textos opinativos, em jornais de grande circulação, sobre violência no futebol conduzem os leitores a apoiarem a ideologia de que as autoridades púbicas devem inibir e se sobrepor a torcedores organizados e pobres. “Nestes textos o discurso predominante estigmatiza o torcedor organizado como marginal, vagabundo e terrorista, dando à questão aparência similar a uma guerra”, reflete o psicólogo social Felipe Tavares Paes Lopes. Segundo ele, tais textos buscam ampliar o controle do Estado sobre o cidadão de forma indiscriminada. Entretanto, “nem tudo é unânime e existem formadores de opinião que tratam as condições socioeconômicas e educacionais brasileiras como as verdadeiras causas da violência das torcidas de futebol”.
A tese de doutorado Discursos sobre violência envolvendo torcedores de futebol: ideologia e crítica na construção de um problema social foi orientada pelo professor Esdras Guerreiro Vasconcellos. O psicólogo analisou textos de jornais da cidade de São Paulo de circulação nacional no período de 2009 a 2010, além de realizar entrevistas com acadêmicos, jornalistas, dirigentes esportivos e de torcidas organizadas. O estudo realizado em três fases buscou elucidar inicialmente o contexto sócio-histórico do debate, nacional e internacional, acerca da violência no futebol. Em seguida, o pesquisador passou a interpretar cada texto e entrevista para, em seguida, refletir em que medida os discursos dos formadores de opinião poderiam ser considerados uma produção ideológica e reproduzir relações de dominação.
Problema Social
O pesquisador explica que a violência que envolve torcedores de futebol vem, desde o final da década de 1980, sendo tratada pela imprensa como um problema social e também como uma preocupação pública. Na maioria das vezes, lida com a questão “adjetivando e estigmatizando os torcedores organizados como marginais e vagabundos, além de reduzi-los à condição de violentos, bárbaros e terroristas”.
Não dá simplesmente para “se associar e difundir a ideia de que a irracionalidade e atos de violência sejam características naturais do comportamento de grupo ou de massa, neste caso, os torcedores”. Para ele, esta pode ser uma forma de deslegitimar as reivindicações que os torcedores possam vir a fazer nas arquibancadas, além de fazer crer que ações ostensivas por parte da polícia são justas e dignas de apoio. Se a coletividade torcedora é potencialmente violenta, então ela deve ser controlada e submetida às ordens dos agentes do Estado.
De acordo com a pesquisa, um outro grupo (minoritário) de fomentadores de opinião, no entanto, assume que a midia é sim estigmatizadora, sugerindo “que a defesa da necessidade de intervenção violenta do Estado ocorre sem reflexão crítica sobre problemas socioeconômicos brasileiros”. A pesquisa também indica que o processo de estigmatização dos torcedores organizados contribui para ampliar o controle do Estado sobre eles. Entre outras coisas, porque “quem é de torcida organizada passa ser suspeito e pode ser abordado a qualquer tempo.”
Poder assimétrico
Uma das maiores reclamações feitas pelos dirigentes das torcidas organizadas e por alguns formadores de opinião foi relativa à relação assimétrica de poder. O psicólogo social revela que a insatisfação está, entre outras coisas, na desigualdade de acesso à imprensa. Falta espaço para expor outros pontos de vista a respeito da violência de torcedores. As falas dos dirigentes e de quem é contrário ao que se propaga na imprensa é quase unívoca. Não dão voz aos torcedores organizados. Não dão espaço ao debate.
Imagem: Wikimedia
Mais informações: email ftlopes@yahoo.com.br

terça-feira, 24 de julho de 2012

nota


O CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE vem informar que seu atleta profissional Rodolfo Alves de Melo foi sorteado para realização de exame antidopagem na partida disputada contra o CRB, no dia 09 de junho, válida pelo Campeonato Brasileiro - Série B 2012.
O resultado do exame (bem como da contraprova realizada) confirmou a presença de substância não permitida utilizada sem o conhecimento do clube. Assim, atendendo os dispositivos da legislação vigente, o Senhor Presidente do STJD do Futebol, Doutor Flávio Zveiter, determinou a suspensão preventiva do referido atleta pelo período de 30 (trinta) dias, abrindo o prazo para protocolização de defesa prévia escrita.
Os departamentos de futebol, médico e jurídico do clube, juntamente com o atleta, preparam os elementos para o julgamento que ocorrerá em breve perante uma das Comissões Disciplinares do mencionado órgão jusdesportivo.
Por respeito ao atleta, seus familiares e ao elenco profissional, não serão feitos outros comentários, salvo esclarecimentos eventualmente devidos.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Santos, no Senado...

Agência Brasil030712 ANT1914
Brasília - O presidente do Senado, José Sarney, recebe o presidente do Santos Futebol Clube, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro. Em 03/07/2012


terça-feira, 19 de junho de 2012

Cinco cidades-sede correm o risco de não ter turistas suficientes para a rede hoteleira após a Copa


Camila Maciel

Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Cinco das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 correm o risco de ter, após a competição, mais quartos de hotéis do que turistas dispostos a ocupá-los. É o que aponta o levantamento do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), divulgado hoje (18), em São Paulo. O Placar da Hotelaria, feito pela empresa de consultoria Hotel Invest, projeta para Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Salvador baixas taxas de ocupação a partir de 2015. Rio de Janeiro e São Paulo, por outro lado, apresentam boas perspectivas de demanda para os novos empreendimentos.
No total, o levantamento mostra um crescimento de 5,4% da oferta de leitos, em comparação com o levantamento anterior, de outubro de 2011. Até 2015, estão previstos 21.143 novos apartamentos na rede de hotelaria.
“É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. O prognóstico ainda se mostra convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado também pela elevação e melhor distribuição da renda nacional”, assinala o documento.
De acordo com o estudo, Belo Horizonte é uma das cidades com maior risco de superoferta, tendo em vista que a quantidade de quartos em 2015 quase dobrará em relação ao número atual, passando de 6,2 mil para 12 mil. Com isso, a taxa de ocupação que, no ano passado, estava em 70% nos hotéis econômicos, poderá cair para 49%. Nos quartos de padrão médio também pode haver redução, de 67% para 43%.
Outra situação apontada como crítica pelo documento é a de Cuiabá, que teria a taxa de ocupação reduzida de 65% para 49% em 2015. Segundo estimativa do FOHB, o número de quartos disponíveis na capital matogrossense aumentará de 1,7 mil para 2,7 mil.
Em Manaus, a taxa de ocupação pode cair de 68% para 59% nos hotéis econômicos e de 63% para 56% nos de nível padrão (médio). O estudo prevê, ainda, que Brasília terá 2,2 mil novos apartamentos até 2015, fazendo com a taxa de ocupação caia de 64% para 57%. Em Salvador, a redução será menor nos hotéis econômicos, de 66% para 64%. Nos hotéis de nível padrão, no entanto, a taxa de ocupação deve cair de 66% para 59%.
Rio de Janeiro e São Paulo, que já apresentam elevadas taxas de ocupação, permanecem como boas opções de investimento para a indústria hoteleira, aponta o estudo. Nos hotéis econômicos da capital fluminense, por exemplo, que atualmente têm taxa de ocupação de 84%, a expectativa é de elevação para 88%. Também é esperado crescimento nas taxas dos hotéis de luxo (alto padrão), de 70% para 75%. Nas acomodações de padrão médio, por outro lado, a previsão é queda de 77% para 68%.
São Paulo, que tem um oferta hoteleira atual de 37,7 mil quartos, passará para 38,7 mil em 2015. A demanda deve sustentar esse crescimento em todas as categorias, segundo estimativa publicada no Placar da Hotelaria. No geral, estima-se uma taxa de ocupação de 79% em 2015, elevação de 11 pontos percentuais em comparação com o índice atual (68%).
Porto Alegre, mesmo com o aumento da oferta decorrente dos investimentos para a Copa do Mundo, não deve sentir mudanças na taxa de ocupação que, segundo o estudo, deve se manter em 70% até 2015.
Edição: Vinicius Doria

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Unifesp promove I Simpósio Brasileiro sobre Genômica e Esporte



O evento, pioneiro do gênero no mundo, reunirá pesquisadores nacionais e internacionais e discutirá os avanços na área
São Paulo, 18 de junho de 2012 - A Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, promove entre os dias 25 e 27 de junho o I Simpósio Brasileiro de Genômica e Esporte.
O evento é o primeiro deste gênero a ser realizado no mundo e tem como objetivo discutir os avanços do esporte nacional, através dos estudos do genoma humano e da interferência de novas técnicas aplicadas para a melhora do desempenho biológico, fisiológico e clínico dos atletas. Entre os temas centrais abordados estão: testes genéticos e genômicos, modelos animais em esporte, doping genético, ética no esporte e genética de doenças ligadas ao esporte.
Segundo João Bosco Pesquero, biologista molecular da Unifesp, desde a conclusão do projeto Genoma Humano, em 2001, os estudos do DNA e das proteínas se desenvolveram amplamente e tem contribuído para uma melhor compreensão dos processos vitais, dentre os quais está a aptidão esportiva. “Por isso, o simpósio reunirá palestrantes nacionais e internacionais que trabalham diretamente com o tema e apresentarão seus estudos no ramo e as aplicações no dia a dia dos atletas”, afirma Pesquero.
O evento é destinado para profissionais e estudantes da área da saúde, e os interessados terão até o dia 26 de junho de 2012 para efetuar as inscrições no site http://dpdphp.epm.br/acad/siex/php/main.php?page=INS&in=&opcao=ABR&acao=2&code=7330.
A programação do evento, valores para inscrição, instruções para envio de trabalhos e demais informações podem ser obtidas no site http://www.sbge2012.com.br/index.html.
I Simpósio Brasileiro sobre Genômica e Esporte
Data: 25 a 27 de junho de 2012.
Local: Teatro Marcos Lindenberg, da Universidade Federal de São Paulo, Rua Botucatu, nº 862. Vila Clementino, São Paulo/SP
Vagas disponíveis: 350